A gravidez ectópica é aquela que ocorre fora do útero. Em uma gravidez normal, o óvulo fecundado viaja através das trompas de Falópio para chegar finalmente ao útero, onde os hormônios do corpo da mulher criaram uma mucosa adequada, para que ocorra a divisão celular que dará origem a um embrião.
No caso de uma gravidez ectópica, o óvulo fecundado encontra algum tipo de obstrução em seu caminho até o útero, ficando retido sem poder chegar ao local que o corpo da mulher preparou para seu crescimento. Geralmente, neste tipo de gravidez, o óvulo fica nas trompas de Falópio, embora também possam ocorrer gravidezes onde tenha ficado retido nos ovários ou na cavidade abdominal.
Quando o óvulo fecundado não chega a alcançar o útero, o desenvolvimento do mesmo em consequência da divisão celular implica sérios problemas de saúde para a mulher. As trompas de Falópio, principal lugar onde o óvulo fecundado fica retido nas gravidezes ectópicas, são condutos muito estreitos, por isso o crescimento do mesmo pode chegar a causar a explosão das trompas.
Existem diversas causas que podem resultar em uma gravidez ectópica. Os principais fatores que podem originar este tipo de gravidez são: O óvulo fecundado pode ter dimensões desproporcionais. Pode ocorrer que o óvulo tenha um tamanho demasiado grande para atravessar as trompas de Falópio. Neste caso, ficará bloqueado em uma delas ao não poder completar seu deslocamento. Deslocamento lento do óvulo. Se por algum motivo o movimento do óvulo que o levará até o útero for mais lento do que o normal, pode ocorrer que o mesmo não chegue a alcançar seu objetivo, provocando o desenvolvimento do referido óvulo em um lugar errado.
Ter as trompas ligadas, conhecido pelo nome de cirurgia tubária. As mulheres que se submeteram a este tratamento para evitar gravidezes, contam com uma obstrução nas trompas, por isso, em caso de que a fecundação ocorra, a passagem do óvulo se impossibilita, aumentando o risco de gravidez ectópica. Da mesma forma, aquelas mulheres que se submeteram a uma cirurgia de recanalização tubária para voltar a engravidar apresentam um maior risco de experimentar este tipo de gravidezes extrauterinas. Ter sofrido uma doença pélvica inflamatória. O ter sofrido uma infecção no aparelho reprodutor superior, normalmente causadas por infecções sexualmente transmissíveis não tratadas, é um fator desencadeante das gravidezes extrauterinas. Ter experimentado uma gravidez ectópica prévia. Ter passado por este tipo de gravidez anteriormente, eleva a probabilidade de voltar a sofrer entre 10 e 25 por cento.
A idade. A taxa de gravidezes ectópicas aumenta com a idade da mulher sendo maior em mulheres entre 35 e 44 anos.
DIU. As mulheres com um dispositivo intrauterino, no raro caso de que fiquem grávidas, têm muitas possibilidades de que esta seja extrauterina. Presença de endometriose.
Defeitos congênitos nas trompas de Falópio.
Consumo de tabaco. As mulheres fumantes têm o dobro de chances de sofrer uma gravidez ectópica. Isso se deve ao fato de que a nicotina pode paralisar os cílios que se encontram no revestimento das trompas de Falópio, que são os encarregados de levar o óvulo fecundado até o útero.
Os sinais que demonstram a presença de uma gravidez ectópica muitas vezes não são claros. Na maioria dos casos, experimentam os mesmos sintomas que em uma gravidez clássica, ou seja, náuseas, fadiga, fraqueza. Apenas algumas mulheres podem apresentar sinais que alertam sobre a presença de uma gravidez extrauterina. Os principais sintomas a serem considerados são: Dor muito forte na parte baixa do abdômen. Ocorre inicialmente apenas em um dos lados. Pode-se sentir essa dor ao urinar, ao evacuar, ao tossir ou ao fazer movimentos bruscos. Muitas mulheres com gravidezes extrauterinas apresentam náuseas e tonturas, assim como desmaios ou fraqueza. Dor lombar na parte baixa das costas e dor nos ombros. Algumas mulheres também experimentam pressão no reto.
É possível detectar uma gravidez ectópica? Os testes para detectar a presença deste tipo de gravidez consistem na realização de um teste de gravidez e uma ecografia vaginal.
Não existe nenhuma forma de prevenir uma gravidez ectópica, somente se podem reduzir as probabilidades de que ocorra, evitando as infecções que poderiam provocar uma cicatrização das trompas de Falópio e, portanto, sua obstrução. Para isso, é recomendável praticar relações sexuais com precaução, tomando medidas para evitar contrair infecções. No caso de que ocorra a infecção, é vital receber o tratamento adequado para a mesma. Outro ponto que reduz a aparição deste tipo de gravidezes é evitar o consumo de tabaco.
Em alguns casos, a gravidez ectópica é abortada de forma natural, mas em outros é preciso o uso de tratamentos farmacológicos ou cirúrgicos para evitar os danos que este tipo de gravidezes pode ocasionar no corpo da mulher.
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